Desculpe,pessoal,mas acho que vou cancelar a minha saga.Pensei bem e,acho que ia ocupar todos os posts.
Bem,hoje está muito frio e chuvoso na minha cidade,então não dar pra sair de casa.Na verdade,eu queria ir na livraria depois da aula,mas desisti porque tava muito chuvoso.
Já contei pra vocês que sou obcecada por livros e revistas?Eu amo!Amo tanto que no meu armário disso não cabe mais nada.Preciso de um novo!
Obriguei a minha mãe a fazer a assinatura da revista trevidinha.Tem gente que acha que eu sou patricinha por ler isso.Não é verdade!As patricinhas adoram rosa(genérico!)e eu odeio gosto só de rosa pink,vermelho,roxo(bem escuro,quase mudando pra preto)e preto.
Patys tambem vivem dando gritinhos,e eu não sou disso,patys tem "alergia a rock"(outra expressão criada por mim),e eu,amo!Patricinhas as vezes só gostam de um cantor porque ele é bonitinho,e eu não sou disso
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Estou començando uma saga!!!!
É isso ai:Estou começando uma nova saga aqui no blog.Chama-se:Solitary Girl.É sobre uma menina chamada Sofia,ela é orfã,tem 14 anos e vive viajando pra lá e pra cá,fugiu da casa de sua madrasta porque não aguentava mais ficar lá presa.Desde então viaja de uma cidade pra outra pra ninguem nunca a achar e manda-la de volta pra lá.
Enquanto isso,arranja mil jeitos de não se dar mal nas cidades,vai fazendo amigos.
Bem,no proximo post eu mostro o primeiro capítulo
Enquanto isso,arranja mil jeitos de não se dar mal nas cidades,vai fazendo amigos.
Bem,no proximo post eu mostro o primeiro capítulo
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Preciso de parceiros!
Bem,eu conheço um monte de blogs por aqui e quase todos tem parceiros.Então,decidi que vou querer alguns parceiros,se você tem um blog e quer ser meu parceiro,avise por comentários!
terça-feira, 25 de maio de 2010
Quero ser quadrinista quando crescer!
Eu sei que nõ parece,mas eu quero ser quadrinista quando crescer!E tambem escritora!E crônista!E poeta!
Olha,eu já crio personagens!Eu nunca pensei em contar essa besteira para alguem,mas eu vou contar:Eu já criei uma turma
Bobo,né?Bom,vou contar o que quero fazer da vida:Primriro,quero fazer um curso de manequim,pra ver se viro modelo.Aí,vou ser modelo até uns 17 anos,aí eu vou parar.Vou entrar na faculdade.Talvez eu vá pra São Paulo,porque lá é mas facíl ser quadrinista.Vou fazer curso de arte,e vou desenhar bastante.Aí,vou fazendo historias dos meus personagens.Quando eu tiver terminado,vou virar uma desenhista desconhecida,vou pintar quadros(que tambem está incluído en arte)Aí,vou fazer um concurso de alguma-coisa-que-ganhe-dinheiro.Talvez,medica.Vou estudar bastante,aí vou passar no concurso.Depois de uns três anos no serviço,vou ter ficado bem rica e ser ter o esforço compensado.Vou,finalmente,pantentear meus personagens,aí vou trabalhar mais uns dois meses como médica.Aí,abandono o emprego e mostro meus personagens para o Jornal Folha de S.Paulo.Eles vão achar legais os personagens e vão deixar eu trabalhar lá,mas eu tambem vou desenhar as mesmas tiras nos Jornas de Brasília e do Rio de Janeiro,e nos jornais Meio Norte e O Dia,da minha cidade(tirinhas serão enviadas por email e expostas nos jornais)aí,a essa altura,já vou tá mais rica ainda.Então,vou contratar uma equipe e vou começar a fazer revistinhas.Minhas revistinhas tambem serão exportadas para os Estados Unidos,onde farão grande sucesso.Vou coninuar desenhando nos jornais e vou ficar bem rica.Aí,vou casar e ter uma filho mais velho que vai se chamar Daniel.Depois,uma filha que vai se chamar Tifanny.E,por ultimo uma outra filha chamada Angelina.Aí,vou lançar uma saga de livros,então,vou lançar meu primeiro livro de poesias.E vou começar a escrever crônicas no final das revistas.aí,vou continuar a saga e a coleção de livros de livros de poesia.Vou continuar desenhando nos jornais e fazendo revistinhas.Vou lançar meu própio livro de crônicas.
Quando eu estiver em idade de se aposentar,vou passar a tarefa de fazer revistinhas pro meu filho Daniel.Aí,quando ele tambem estiver,vai passar pra Tifanny,que vai passar para Angelina,aí ela vai se casar,ter filhol e passar a tarefa pra eles.E eles tambem vão pro seus filhos.Aí,meus personagens serão eternos e até seus tataratataranetos vão conhecer eles e eu vou ser lembrada pra sempre
Olha,eu já crio personagens!Eu nunca pensei em contar essa besteira para alguem,mas eu vou contar:Eu já criei uma turma
Quando eu estiver em idade de se aposentar,vou passar a tarefa de fazer revistinhas pro meu filho Daniel.Aí,quando ele tambem estiver,vai passar pra Tifanny,que vai passar para Angelina,aí ela vai se casar,ter filhol e passar a tarefa pra eles.E eles tambem vão pro seus filhos.Aí,meus personagens serão eternos e até seus tataratataranetos vão conhecer eles e eu vou ser lembrada pra sempre
sexta-feira, 21 de maio de 2010
A Verdadeira e horrenda face dos contos de fada...
Tudo bem... é meio estranho dizer que os contos de fada são horrendos,mas é a verdade(outra pesquisa sobre contos...).Porque na época medieval,era comum um final horrendo até nas historias infantis...Vejam algumas verdadeiras versões de contos de fada que tiveram o final modificado atualmente.
A Chapeuzinho Vermelho
O que você acha?Que a verdadeira versão desse conto termina feliz?Que o caçador/lenhador aparece pra salvar a Chapeuzinho?
Nãããooo!!!!A historia termina só com o lobo mau devorando a coitada.Essa é realidade,mas vocês ainda não viram nada(acho que os contos de fada,naquele tempo se chamavam contos de terror)
João e Maria
Tudo bem,você deve estar pensando que tudo termina feliz,mas aí vem a parte assustadora:Na verdade,não era uma bruxa naquela casa,eram um casal de...DEMÔNIOS!E o demônio macho queria EMPALHAR os dois irmãos para enfeitar a casa.Só que eles despistam a dêmonia fêmea que ia cortar a cabeça do João!!!Se assustou agora?
A Bela e a Fera
Não sei a versão original desse conto...Mas naquele tempo se chamava A GAROTA SEM MÃOS!!!É isso aí,você não leu errado,é esse titulo que até me assusta...Por isso não pesquisei a original!!!
Cinderela
Não tem a parte em que as irmãs da Cinderela enganam o principe calsando o sapatinho.Na versão original,ela CORTAM o dedo do pé e o calcanhar!Só que duas pombinhas alertam o principe que havia sangue no sapato(ahhhhhhhhhh)e,no dia do casamento da Cinderela,as mesmas pombinhas arrancam os olhos das irmãs(arrancam mesmo!e elas não ficam só cegas,mas sem olhos)As irmãs viram duas mendigas no final,enquanto a Cinderela vivia luxuosamente no palácio com o princípe!!!
Branca de Neve
Na versão original,a rainha não pede apenas o coração da Branca de Neve,mas pede o figado,os pulmões e um jarro com sangue dela.Sabem porque isso tudo?Muito simples:A rainha queria JANTAR a Branca de Neve.E,em vez de um beijo o que ocorre é o seguinte:O Principe pede para seus criados levarem a cipta da Branca de Neve,então o cavalo com a cripta faz ela cair pra trás e a maçã(que estava presa na garganta)sai.E no final,a rainha é obrigada a dançar com sapatos em brasa,e morre.
A Bela Adormecida
Eca!Porque estou escrevendo em rosa genérico?Deve ser porque a versão antiga desse conto é MUITO modificada.Até demais.Bem,é o seguinte:Quando a Bela Adormecida dorme,um rei(qualquer,não sei quem é)faz dois gêmeos nela e eles nascem,com ela AINDA adormecida.Então,um deles não acha os seios dela para mamar.Acaba sugando o dedo(tadinho!)e a agulha sai.Aí,o rei vem ver como ela estva.No final,ela se casa com o rei.Estranho,não?
O Flautista de Hamelin
Na versão original,o flautista não devolve as crianças,ele as atraí até um rio e as afogava.E em outra versão,está incluída,dentro de uma caverna escura,uma coisa chamada******(pesquisem!aqui eu tenho vergonha de dizer!)
A Pequena Sereia
Na versão original,a pequena sereia não casa com o príncipe.Ele só fica cuidando dela no palácio,e passa a ama-la,mas não como se ama uma esposa,e sim como se ama uma criança.Então,ele se casa com outra confundido-a com sua salvadora.Alguem ou alguma coisa oferece um punhal para que ela mate o príncipe,mas ela se joga no mar de novo e vira espuma.Para amenizar isso,o escritor desse conto diz que ela virou"filha do ar"Mas,morreu do mesmo jeito
Cachinhos de Ouro e os três ursos
Na versão oriinal,os ursos não perdoam a Cachinhos:Eles a COMEM!E em outra versão,super-antiga,diz que nem era uma mwnina comum,e sim uma bruxinha travessa.Que tristeza!
Então?Perceberam como a era medieval é estranha?Até nas historias infantis,as coisas terminam tristes!Comentem e digam o que acharam.
A Chapeuzinho Vermelho
O que você acha?Que a verdadeira versão desse conto termina feliz?Que o caçador/lenhador aparece pra salvar a Chapeuzinho?
Nãããooo!!!!A historia termina só com o lobo mau devorando a coitada.Essa é realidade,mas vocês ainda não viram nada(acho que os contos de fada,naquele tempo se chamavam contos de terror)
João e Maria
Tudo bem,você deve estar pensando que tudo termina feliz,mas aí vem a parte assustadora:Na verdade,não era uma bruxa naquela casa,eram um casal de...DEMÔNIOS!E o demônio macho queria EMPALHAR os dois irmãos para enfeitar a casa.Só que eles despistam a dêmonia fêmea que ia cortar a cabeça do João!!!Se assustou agora?
A Bela e a Fera
Não sei a versão original desse conto...Mas naquele tempo se chamava A GAROTA SEM MÃOS!!!É isso aí,você não leu errado,é esse titulo que até me assusta...Por isso não pesquisei a original!!!
Cinderela
Não tem a parte em que as irmãs da Cinderela enganam o principe calsando o sapatinho.Na versão original,ela CORTAM o dedo do pé e o calcanhar!Só que duas pombinhas alertam o principe que havia sangue no sapato(ahhhhhhhhhh)e,no dia do casamento da Cinderela,as mesmas pombinhas arrancam os olhos das irmãs(arrancam mesmo!e elas não ficam só cegas,mas sem olhos)As irmãs viram duas mendigas no final,enquanto a Cinderela vivia luxuosamente no palácio com o princípe!!!
Branca de Neve
Na versão original,a rainha não pede apenas o coração da Branca de Neve,mas pede o figado,os pulmões e um jarro com sangue dela.Sabem porque isso tudo?Muito simples:A rainha queria JANTAR a Branca de Neve.E,em vez de um beijo o que ocorre é o seguinte:O Principe pede para seus criados levarem a cipta da Branca de Neve,então o cavalo com a cripta faz ela cair pra trás e a maçã(que estava presa na garganta)sai.E no final,a rainha é obrigada a dançar com sapatos em brasa,e morre.
A Bela Adormecida
Eca!Porque estou escrevendo em rosa genérico?Deve ser porque a versão antiga desse conto é MUITO modificada.Até demais.Bem,é o seguinte:Quando a Bela Adormecida dorme,um rei(qualquer,não sei quem é)faz dois gêmeos nela e eles nascem,com ela AINDA adormecida.Então,um deles não acha os seios dela para mamar.Acaba sugando o dedo(tadinho!)e a agulha sai.Aí,o rei vem ver como ela estva.No final,ela se casa com o rei.Estranho,não?
O Flautista de Hamelin
Na versão original,o flautista não devolve as crianças,ele as atraí até um rio e as afogava.E em outra versão,está incluída,dentro de uma caverna escura,uma coisa chamada******(pesquisem!aqui eu tenho vergonha de dizer!)
A Pequena Sereia
Na versão original,a pequena sereia não casa com o príncipe.Ele só fica cuidando dela no palácio,e passa a ama-la,mas não como se ama uma esposa,e sim como se ama uma criança.Então,ele se casa com outra confundido-a com sua salvadora.Alguem ou alguma coisa oferece um punhal para que ela mate o príncipe,mas ela se joga no mar de novo e vira espuma.Para amenizar isso,o escritor desse conto diz que ela virou"filha do ar"Mas,morreu do mesmo jeito
Cachinhos de Ouro e os três ursos
Na versão oriinal,os ursos não perdoam a Cachinhos:Eles a COMEM!E em outra versão,super-antiga,diz que nem era uma mwnina comum,e sim uma bruxinha travessa.Que tristeza!
Então?Perceberam como a era medieval é estranha?Até nas historias infantis,as coisas terminam tristes!Comentem e digam o que acharam.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Roxo,que é demais,e umas esquisitices a mais.
Bem,vocês devem estar se perguntando:por que eu sempre escrevo em roxo?é porque roxo é a minha cor favorita.Antes,quando eu era bem pequenina,era "rosa genérico"como eu chamo o rosa queimado.Bem,eu não gosto muito de rosa,só do mais forte(rosa pink).O mais claro...Arght!Parece...Não vou nem dizer pra não ofender quem gosta.Bem,só posso dizer uma coisa:EU ODEIO ROSA QUEIMADO.O povo me acha estranha por odiar rosa genérico,mas tem outra coisa esquisita em mim:nunca assisti um só filme da saga Crépusculo:É isso aí:Você não leu errado,nunca assisti.Então,não posso dizer que não gosto,nem que gosto,só que nunca assisti.
Eu não gosto de sagas de filme,nem de filmes românticos(só alguns,digamos)Eu prefiro fimes de aventura,sem saga.Como Alice No País das Maravilhas(não é filme de criança,não!Tem censura de 10 anos!)
Bem,todo mundo vai comentar dizendo que sou esquisita,bem,é verdade,eu sou.Se tem alguem como eu,não sei.
Eu não gosto de sagas de filme,nem de filmes românticos(só alguns,digamos)Eu prefiro fimes de aventura,sem saga.Como Alice No País das Maravilhas(não é filme de criança,não!Tem censura de 10 anos!)
Bem,todo mundo vai comentar dizendo que sou esquisita,bem,é verdade,eu sou.Se tem alguem como eu,não sei.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Contos que ninguem conhece!!!
Hoje eu decidi pesquisar alguns contos que ninguem conhece tipo"A Moura Torta" e "A Polegarzinha"(é uma longa historia,para resumir vou dizer apenas que começou com uma pesquisa da escola sobre contos)
Bem,aí está um dos contos,espero que gostem:
A MOURA TORTA
1ª VERSÃO
Era uma vez um rei que tinha um filho único, e este, chegando a ser rapaz, pediu para correr mundo. Não houve outro remédio senão deixar o príncipe seguir viagem como desejava. Nos primeiros tempos nada aconteceu de novidades. O príncipe andou, andou, dormindo aqui e acolá, passando fome e frio. Numa tarde ia ele chegando a uma cidade quando uma velhinha, muito corcunda, carregando um feixe de gravetos, pediu uma esmola. O príncipe, com pena da velhinha, deu dinheiro bastante e colocou nos ombros o feixe de gravetos, levando a carga até pertinho das ruas. A velha agradeceu muito, abençoou e disse:- Meu netinho, não tenho nada para lhe dar: leve essas frutas para regado mas só abra perto das águas correntes. Tirou da sacola suja três laranja e entregou ao príncipe, que as guardou e continuou sua jornada.Dias depois, na hora do meio-dia, estava morto de sede e lembrou-se das laranjas. Tirou uma, abriu o canivete e cortou. Imediatamente a casca abriu para um lado e outro e pulou de dentro uma moça bonita como os anjos, dizendo:- Quero água! Quero água!Não havia água por ali e a moça desapareceu. O príncipe ficou triste com o caso. Dias passados sucedeu o mesmo.
Estava com sede e cortou a Segunda laranja. Outra moça, ainda mais bonita, apareceu, pedindo água pelo amor de Deus.O príncipe não pôde arranjar nem uma gota. A moça sumiu-se como uma fumaça, deixando-o muito contrariado.
Noutra ocasião o príncipe tornou a Ter muita sede. Estava já voltando para o palácio de seu pai. Lembrou-se do sucedido com as duas moças e andou até um rio corrente. Parou e descascou a última laranja que a velha lhe dera. A terceira moça era bonita de fazer raiva. Muito e muito mais bonita que as duas outras. Foi logo pedindo água e o príncipe mais que depressa lhe deu. A moça bebeu e desencantou, começando a conversar com o rapaz e contando sua história. Ficaram namorados um do outro. A moça estava quase nua e o príncipe viajava a pé, não podendo levar sua noiva naqueles trajes. Mandou subir para uma árvore, na beira do rio, despediu-se dela e correu para casa. Nesse momento chegou uma escrava negra, cega de um olho, a quem chamavam a Moura Torta. A negra baixou-se para encher o pote com água do rio mas avistou o rosto da moça que se retratava nas águas e pensou que fosse o dela. Ficou assombrada de tanta formosura. Meu Deus! Eu tão bonita e carregando água? Não é possível... Atirou o pote nas pedras, quebrando-o e voltou para o palácio, cantando de alegria.
Quando a viram voltar sem água e toda importante, deram muita vaia na Moura Torta, brigaram com ela e mandaram que fosse buscar água, com outro pote. Lá voltou a negra, com o pote na cabeça, sucumbida. Meteu o pote no rio e viu o rosto da moça que estava na árvore, mesmo convencida da própria beleza. Sacudiu o pote bem longe e regressou para o palácio, toda cheia de si. Quase a matam de vaias e de puxões. Deram o terceiro pote e ameaçaram a negra de uma surra de chibata se ela chegasse sem o pote cheio d'água. Lá veio a Moura Torta no destino. Mergulhou o pote no rio e tornou a ver a face da moça. Esta, não podendo conter-se com a vaidade da negra, desatou uma boa gargalhada. A escrava levantou a cabeça e viu a causadora de toda sua complicação.- Ah! É você, minha moça branca? Que está fazendo aí, feito passarinho? Desça para conversar comigo. A moça, de boba, desceu, e a Moura Torta pediu para pentear o cabelo dela, um cabelão louro e muito comprido que era um primor. A moça deixou. A Moura Torta deitou a cabeça no seu colo e começou a catar, dando cafuné e desembaraçando as tranças. Assim que a viu muito entretida, fechando os olhos, tirou um alfinete encantado e fincou-o na cabeça . esta deu um grito e virou-se numa rolinha, saindo a voar.
A negra trepou-se na mesma árvore e ficou esperando o príncipe, como a moça lhe tinha dito, de boba. Finalmente o príncipe chegou, numa carruagem dourada, com os criados e criadas trazendo roupa para vestir a noiva. Encontrou a Moura Torta, feia como a miséria. O príncipe assim que a viu, ficou admirado e perguntou a razão de tanta mudança. A Moura Torta disse:- O sol queimou minha pele e os espinhos furaram meu olho. Vamos esperar que o tempo melhore e eu fique como era antes.O príncipe acreditou e lá se foi a Moura Torta de carruagem dourada, feito gente. O rei e a rainha ficaram de caldo vendo uma nora tão horrenda como a negra. Mas, palavra de rei não volta atrás e o prometido seria cumprido. O príncipe anunciou seu casamento e mandou convite aos amigos A Moura Torta não acreditava nos olhos. Vivia toda coberta de seda e perfumada, dando ordens e ainda mais feia do que carregando o pote d'água. Todos antipatizavam com a futura princesa.Todas as tardes o príncipe vinha descansar no jardim e notava que uma rolinha voava sempre ao redor dele, piando triste e fazer fpena. Aquilo sucedeu tantas vezes que o príncipe acabou ficando impressionado. Mandou um criado armar um laço num galho e a rolinha ficou presa. O criado levou a rolinha ao príncipe e este a segurou com delicadeza, alisando as peninhas. Depois coçou a cabecinha da avezinha e encontrou um caroço duro.
Puxou e saiu um alfinete fino. Imediatamente a moça desencantou-se e apareceu bonita como os amores. O príncipe ficou sabendo da malvadeza da negra escrava. Mandou prender a Moura Torta e contou a todo o mundo a perversidade dela, condenando-a a morrer queimada e as cinzas serem atiradas ao vento. Fizeram uma fogueira bem grande e sacudiram a Moura Torta dentro, até que ficou reduzida a poeira. A moça casou com o príncipe e viveram como Deus com seus anjos, querida por todos. Entrou por uma perna de pinto e saiu por uma de pato, mandou dizer El-Rei Meu Senhor que me contassem quatro...
O ROMANCE DAS TRÊS LARANJAS
2ª VERSÃO
Havia um rei que tinha um filho. Quando este chegou à idade de casar, disse a seus pais:
- Quero me casar com a mulher mais formosa do mundo. Assim, vou percorrer o mundo até encontrá-la. Saiu do palácio e caminhou até chegar a uma fonte, onde parou para tomar água.
Ao inclinar-se para beber, viu refletidas na água, três laranjas. Ergueu os olhos e viu que de uma frondosa laranjeira pendiam três grandes e belas laranjas.
- Que saborosas devem ser, disse o príncipe, e dizendo isso, subiu na árvore e cortou as três preciosas laranjas. Partiu a primeira e, como por encanto, saiu dela uma jovem muito linda que, ao ver o príncipe, lhe disse: - Dá-me pão. - Não posso, disse ele, porque não tenho. - Então volto para minha laranja, disse a jovem. Desaparecendo, deixou a laranja intacta. Partiu o príncipe a segunda laranja e da fruta saiu outra jovem, muito mais bela que a primeira. - Dá-me pão, disse ao príncipe. - Não posso, pois não tenho, ele falou. - Então volto para minha laranja. A laranja se fechou e ficou como antes. O príncipe ficou pensativo e, decidiu conseguir pão, a fim de dar à ultima jovem da laranja. Assim pensava o jovem, quando coincidiu de passar por ali um cigano em seu coche.
- Amigo, gritou o príncipe - te darei uma moeda de ouro por um pedaço de pão. Rapidamente o cigano desceu da carruagem e correu a levar o pão ao príncipe. O príncipe ficou muito contente e satisfeito. Partiu a terceira laranja e, como havia imaginado, do coração da fruta saltou uma jovem muito mais formosa que as anteriores. - Dê-me pão, ela disse. O príncipe alegremente deu o pão à jovem, que em seguida falou: - Agora te pertenço, podes fazer de mim o que quiseres. - Contigo me caso, lhe disse o príncipe. Como a jovem estava nua, o príncipe queria antes vesti-la para levá-la ao palácio. Deu uma olhada na roupa do cigano que ainda permanecia ali, porem notou que estavam muito sujas. O príncipe então disse à jovem: - Espera aqui com este cigano até que eu volte com uma roupa.
O cigano tinha uma filha que viajava com ele no coche, que havia dormido durante todo o tempo em que a história das laranjas ocorria. Ao despertar, no momento em que o príncipe subia no cavalo, caiu de amores por ele. Desceu logo do coche e foi perguntar ao seu pai o que estava acontecendo. Ele lhe contou o ocorrido. A cigana, vendo a jovem, lhe disse: - Deixa-me te pentear para que fiques mais bonita para o regresso do príncipe.
A jovem consentiu, e enquanto a cigana penteava sua formosa cabeleira, sentiu que lhe cravavam um alfinete na cabeça. Imediatamente a dama da laranja se transformou numa pomba.
A cigana então tirou a roupa e se colocou no lugar onde ela estava, aguardando o príncipe. O príncipe voltou e quando viu a cigana, disse: - Senhora! Como escureceste! A cigana respondeu: - É que demoraste e o sol acabou me queimando. O príncipe, acreditando ser a mesma jovem da laranja, levou a cigana ao palácio e se casou com ela. Um dia, chegou uma pombinha ao jardim do rei e disse ao jardineiro:
- Jardineirinho do rei, como está o príncipe com sua mulher? - Umas vezes canta, porém mais vezes chora - disse o jardineiro. Todos os dias chegava a pombinha e fazia a mesma pergunta ao jardineiro, até que este contou a história ao príncipe. O príncipe deu ordem ao jardineiro para que prendesse a pombinha. O jardineiro untou de visgo a árvore onde diariamente pousava a pombinha e, quando esta chegou para sua visita diária, ao querer voar, ficou presa à árvore. O jardineiro apanhou-a e levou-a ao príncipe. O príncipe se enamorou da pombinha. Colheu-a com carinho e ao acariciar-lhe a cabeça, encontrou o alfinete que ali tinha sido cravado. Ao retirá-lo, imediatamente a pombinha se transformou na bela dama da laranja.
A formosa jovem contou sua aventura ao príncipe e, entrando os dois no palácio, comunicaram o ocorrido ao rei. O rei, indignado, deu ordens para que imediatamente matassem a cigana. O príncipe e a dama da laranja se casaram e foram felizes para sempre.
Gostaram???Olha que ainda tem mais!!!
A Polegarzinha
Era uma vez uma mulher que queria ter um filho muito pequenino, mas n�o sabia como havia de fazer para encontrar um. Ent�o, foi ter com uma velha bruxa e disse-lhe:
— Gostava tanto de ter um filho pequenino! N�o sabes dizer-me onde posso arranjar um?
— Oh, isso n�o � dif�cil — disse a bruxa. — Aqui tens um gr�o de cevada, e olha que n�o � da que cresce nos campos dos lavradores nem daquela que as galinhas comem. Planta este gr�o num vaso e ver�s o que acontece!
— Oh, obrigada! — disse a mulher, dando uma moeda de prata � bruxa.
Depois foi para casa e semeou o gr�o. N�o foi preciso esperar muito tempo para que nascesse uma bela flor; parecia uma t�lipa, mas as p�talas estavam muito fechadas como se fosse ainda um bot�o.
— Que linda flor! — disse a mulher, dando um beijo nas p�talas vermelhas e amarelas.
Nesse preciso momento, a flor abriu-se com um forte estalido. Era realmente uma t�lipa — agora via-se bem —, mas mesmo no centro da flor, no centro verde, estava sentada uma menina min�scula, graciosa e delicada como uma fada. N�o era maior que metade de um polegar, e por isso ficou a chamar-se Polegarzinha.
A cama em que dormia era uma casca de noz muito bem polida; tinha um colch�o de p�talas de violeta azuis-escuras e o seu cobertor era uma p�tala de rosa. Dormia ali � noite, mas durante o dia brincava em cima da mesa, onde a mulher tinha posto um prato de sopa cheio de �gua com um c�rculo de flores � volta, com os caules virados para o meio. Dentro do prato, a flutuar, estava uma grande p�tala de t�lipa em que a Polegarzinha se podia sentar e remar de um lado para o outro usando dois p�los brancos de cavalo como remos. Era lindo de se ver! Ela tamb�m sabia cantar, e tinha a vozinha mais fr�gil e mais doce que jamais se ouviu.
Uma noite, quando estava deitada na sua linda cama, um sapo entrou no quarto atrav�s de um vidro partido da janela. O sapo parecia muito grande e estava molhado quando saltou para cima da mesa onde a Polegarzinha dormia profundamente debaixo da sua p�tala de rosa.
— Ora aqui est� uma bela esposa para o meu filho! — disse o sapo.
E pegou na cama de casca de noz em que a Polegarzinha estava a dormir e saltou com ela atrav�s da janela para o jardim. No fim do jardim corria um largo regato, de margens pantanosas e lamacentas; era a� que o sapo vivia com o seu filho.
Este n�o era nada bonito; na realidade, era igualzinho ao pai.
— Croc! Croc! Brec-rec-rec! — foi tudo quanto disse quando viu a linda menina na casca de noz.
— N�o fales t�o alto, se n�o ela acorda — disse-lhe o pai. — Olha que pode fugir, porque � leve como uma pena de cisne. J� sei, vamos p�-la no meio do rio, em cima de uma daquelas grandes folhas de nen�far! Assim, ela vai pensar que est� numa ilha, porque � uma criaturinha min�scula. Entretanto, n�s podemos come�ar a preparar o melhor quarto debaixo da lama, para voc�s os dois l� viverem.
No regato, havia muitos nen�fares com grandes folhas verdes que pareciam flutuar soltas na �gua. A folha que estava mais longe era tamb�m a maior de todas, e foi nela que o velho sapo poisou a casca de noz com a Polegarzinha. A pobre menina acordou muito cedo e, quando viu onde estava, come�ou a chorar amargamente, porque havia �gua a toda a volta da grande folha e era imposs�vel voltar para terra.
Entretanto, o velho sapo andava metido na lama, decorando atarefadamente o quarto com juncos e flores aqu�ticas amarelas, para ficar bonito e alegre para a sua futura nora. Depois, acompanhado pelo filho, nadou at� � folha onde estava a Polegarzinha. Iam buscar a linda cama de casca de noz para a colocarem no quarto antes de a noivazinha ir para l�. O velho sapo, ainda dentro de �gua, fez uma profunda v�nia e disse � Polegarzinha:
— Este � o meu filho. Vai ser o teu marido, e voc�s os dois v�o viver muito felizes numa bela casa debaixo da lama.
— Croc! Croc! Brec-rec-rec! — foi tudo o que o filho disse.
Ent�o, pegaram na bonita caminha e l� foram a nadar com ela, enquanto a Polegarzinha ficava sozinha na folha verde, a chorar, porque n�o lhe apetecia nada viver com o velho sapo nem casar com o filho dele. Ora os peixinhos que nadavam ali por baixo tinham visto o sapo e ouvido o que ele dissera, de maneira que deitaram as cabe�as de fora para verem a menina. Mas, assim que o fizeram, viram como era bonita e ficaram cheios de pena por ela ter de ir viver na lama com o sapo. N�o, isso n�o podia acontecer! Juntaram-se em redor do p� verde da folha em que ela estava e puseram-se a ro�-lo sem parar.
Recorte em papel feito por
Hans Christian Andersen
Fonte:
Museus da Cidade de Odense
L� foi a folha, flutuando pelo regato, levando a Polegarzinha para longe, cada vez para mais longe, para onde o sapo n�o podia ir.
Quando ela passava, os passarinhos nas �rvores cantavam "Que linda criaturinha!" assim que a viam. E a folha l� ia a deslizar, cada vez para mais longe - e foi assim que a Polegarzinha chegou a outro pa�s.
Uma linda borboleta branca esvoa�ava por cima dela e acabou por poisar na folha, porque tinha come�ado a gostar da menina. Como ela estava feliz agora! O sapo j� n�o podia apanh�-la e era tudo maravilhoso � sua volta, para onde quer que olhasse. A �gua, onde o sol brilhava, parecia ouro a cintilar. A Polegarzinha tirou o seu cinto e deu uma ponta � borboleta amiga e atou a outra � folha. Agora � que ia mesmo depressa!
Nesse momento, um grande escaravelho apareceu a voar por cima dela. Assim que viu a menininha, agarrou-a num �pice pela cintura e voou com ela para o cimo de uma �rvore. A folha verde continuou a flutuar rio abaixo com a borboleta.
Meu Deus!, como a Polegarzinha ficou assustada quando o escaravelho a levou para cima da �rvore! E como teve pena da sua amiga, a borboleta branca! Mas o escaravelho n�o queria saber disso. Poisou na maior folha verde da �rvore e largou-a a�. Deu-lhe p�len para comer e disse-lhe que ela era muito bonita, embora n�o tanto como um escaravelho.
Em breve, todos os outros escaravelhos que viviam na �rvore foram visit�-la. Olhavam para ela, e as jovens escaravelhas encolhiam as antenas, dizendo: "Mas s� tem duas pernas, este insecto miser�vel! N�o tem antenas! Tem uma cintura t�o fina! Parece mesmo humana! Que feia que �!", e por a� fora, apesar de a Polegarzinha ser realmente uma criatura linda.
O escaravelho que a tinha levado tamb�m era desta opini�o, mas quando todas as escaravelhas disseram que ela era horr�vel, ele come�ou a pensar o mesmo e acabou por n�o querer saber dela; podia ir para onde quisesse. V�rias escaravelhas pegaram nela e voaram at� ao solo, deixando-a em cima de uma margarida. L� ficou ela a chorar, por ser t�o feia que os escaravelhos n�o a queriam — e, no entanto, era a criaturinha mais bonita que se podia imaginar, mais bela que a mais perfeita p�tala de rosa.
Durante todo o Ver�o, a pobre Polegarzinha viveu completamente sozinha na grande floresta. Teceu uma cama com ervas e pendurou-a como se fosse uma rede por baixo de uma grande folha de azeda, para ficar abrigada da chuva. Para comer apanhava mel e p�len das flores e bebia as gotas de orvalho que encontrava todas as manh�s nas folhas. E assim passou o Ver�o e o Outono, mas depois chegou o Inverno, o longo e frio Inverno. Os passarinhos, que t�o docemente tinham cantado, voavam agora para longe, as �rvores perdiam as folhas, as flores murchavam. Depois, a grande folha de azeda que lhe fazia de telhado come�ou a enrolar-se e murchou, at� que ficou apenas uma haste seca e amarela. A Polegarzinha tinha imenso frio, porque o seu vestido estava todo roto e ela era muito fr�gil e pequenina. Em breve morreria de frio. A neve come�ou a cair, e cada floco que ca�a sobre ela era t�o pesado como uma pazada atirada a um de n�s. Afinal, ela s� tinha dois cent�metros e meio de altura. Embrulhou-se numa folha murcha, mas n�o conseguiu aquecer-se, e tremia cada vez mais.
Por essa altura, j� tinha alcan�ado a orla da floresta. Mesmo ao lado havia um grande campo de trigo, mas este tinha sido ceifado h� muito tempo e s� se via o restolho seco na terra gelada. Para ela, aquilo era o mesmo que uma floresta para atravessar e oh!, como ela tremia de frio! Finalmente, chegou � porta de um rato do campo, que vivia numa casinha por baixo do restolho. Era aconchegada e confort�vel, com um armaz�m cheio de trigo, uma cozinha quente e uma sala de jantar. A pobre Polegarzinha parou � porta da casa do rato como se fosse uma mendiga e pediu se ele lhe dava um bocadinho de um gr�o, porque j� h� dois dias que n�o comia nada.
— Pobrezinha! — disse o rato do campo, que tinha muito bom cora��o. — Vem para a cozinha, que est� quente, e comes comigo.
Gostou tanto da companhia da Polegarzinha que acabou por lhe dizer:
— Podes ficar comigo durante o Inverno, mas tens de limpar e arrumar a casa e contar-me hist�rias. Gosto muito de hist�rias.
A Polegarzinha fez o que o velho rato do campo lhe disse; e o tempo foi passando agradavelmente.
— Em breve teremos uma visita — disse o rato do campo. — O meu vizinho vem visitar-me todas as semanas. A casa dele ainda � melhor do que a minha, com grandes e belos quartos, e ele usa um lindo casaco de veludo preto! Se conseguisses que ele casasse contigo, nunca mais te faltaria nada. Mas ele � quase cego, de maneira que tens de te preparar para lhe contar as melhores hist�rias que souberes.
A Polegarzinha n�o gostou muito da ideia. N�o lhe apetecia nada casar com o vizinho rico; era um toupeiro, e veio fazer a sua visita com o casaco de veludo preto. O rato do campo lembrou � Polegarzinha como ele era rico e culto; disse-lhe que a casa dele era vinte vezes maior do que a sua.
Que ele sabia muitas, muitas coisas, embora n�o gostasse do sol e das lindas flores, porque nunca os tinha visto. A Polegarzinha teve de cantar para ele, e cantou Tive uma nogueirazinha e Joaninha voa, voa. O toupeiro apaixonou-se pela sua linda voz, mas n�o disse nada, porque era muito cauteloso.
Ele tinha escavado recentemente uma passagem muito longa, que ia da sua casa � do vizinho, e disse ao rato do campo e � Polegarzinha que podiam ir visit�-lo quando quisessem. Mas pediu-lhes que n�o tivessem medo da ave morta que estava na passagem. Contou-lhes que a ave n�o tinha qualquer marca nem ferida, n�o lhe faltavam penas, e o bico estava intacto; devia ter morrido h� muito pouco tempo, com a chegada do Inverno, e, de alguma maneira, tinha ca�do na sua passagem subterr�nea.
Ent�o, o toupeiro agarrou num peda�o de madeira podre com a boca (porque a madeira podre brilha como fogo no escuro) e foi � frente para iluminar a longa passagem para os seus convidados. Depressa chegaram ao s�tio onde estava a ave, e o toupeiro empurrou o tecto com o focinho largo, levantando a terra para fazer um buraco que deixou entrar a luz do dia. E l� estava uma andorinha, com as lindas asas encostadas ao corpo, as pernitas e a cabe�a escondidas nas penas; a pobre ave de certeza que tinha morrido de frio. A Polegarzinha teve muita pena dela, porque amava todas as avezinhas, que tinham cantado e chilreado para ela de uma maneira t�o encantadora durante todo o Ver�o. Mas o toupeiro empurrou a andorinha para o lado com as suas pernitas curtas e disse:
— Esta j� n�o assobia mais! Que pouca sorte nascer ave! Felizmente que nenhum dos meus filhos ser� como elas. Uma ave n�o sabe fazer nada a n�o ser dizer tuit-tuit e depois morrer de fome no Inverno!
— Sim, l� nisso tens raz�o — disse o rato do campo. — Com todo o seu tuit-tuit, que � que elas fazem quando chega o Inverno? Morrem de fome e de frio. E, no entanto, toda a gente as acha muito importantes.
A Polegarzinha n�o disse uma palavra, mas, quando os outros recome�aram a andar, baixou-se, afastou meigamente as penas da cabe�a da andorinha e beijou-lhe os olhos fechados.
— Talvez esta seja a que cantou t�o suavemente para mim durante o Ver�o — pensou. — Que felicidade me deu esta pobre avezinha da floresta!
Ent�o, o toupeiro tapou o buraco que tinha feito para deixar entrar a luz do dia e acompanhou as visitas a casa. Mas nessa noite a Polegarzinha n�o conseguia dormir, de maneira que levantou-se e teceu uma cobertazinha de feno. Quando acabou, foi p�-la em cima da ave. Ao lado, deixou um pouco de lanugem de cardo que tinha encontrado na sala de estar do rato do campo, para que a ave pudesse repousar quentinha sobre a terra fria.
— Adeus, linda andorinha! — disse ela. — Adeus e obrigada pelas tuas belas can��es no Ver�o, quando as �rvores estavam verdes e o Sol brilhava t�o alegremente sobre n�s todos!
Depois encostou a cabe�a ao cora��o da andorinha — mas ficou logo muito espantada, porque parecia que alguma coisa batia l� dentro. Era o cora��o da andorinha a bater. N�o estava morta, apenas entorpecida pelo frio, e, como tinha sido aquecida, come�ava a voltar a si.
No Outono, as andorinhas voam todas para terras mais quentes, mas, se uma delas se atrasa, o frio pode faz�-la gelar; ent�o cai no ch�o e depressa fica coberta de neve.
A Polegarzinha tremia, assustada; a ave era muito maior do que ela, que s� tinha dois cent�metros e meio de altura. Mas encheu-se de coragem e aconchegou a lanugem de cardo ao corpo da pobre andorinha. Depois, foi a correr buscar a sua coberta, uma folha de hortel�, para lhe tapar a cabe�a.
Na noite seguinte, esgueirou-se outra vez para visitar a andorinha — ela estava realmente viva, mas t�o fraca que mal p�de abrir os olhos para olhar para a Polegarzinha. Ali estava ela, com um pedacinho de madeira podre na m�o, porque n�o tinha outra lanterna.
— Obrigada, obrigada, linda menina — disse a andorinha doente. — Aqueceste-me t�o bem que depressa estarei suficientemente forte para voar ao sol brilhante.
— Oh! — exclamou a Polegarzinha —, ainda est� muito frio l� fora! H� neve e gelo por todo o lado. Fica a� na tua caminha quente que eu trato de ti.
Depois levou-lhe �gua numa folha, e a andorinha bebeu e contou-lhe como tinha magoado uma asa numas silvas e, por isso, n�o tinha conseguido voar t�o depressa como as outras andorinhas quando partiram para terras mais quentes. Por fim, acabara por cair, e n�o se lembrava de mais nada. N�o fazia a menor ideia de como tinha ido parar ali.
Durante todo o Inverno, a andorinha ficou na passagem subterr�nea. A Polegarzinha tratou dela e tornou-se muito sua amiga. Mas n�o disse nada ao toupeiro nem ao rato do campo, porque eles n�o gostavam de avezinhas. Por fim, chegou a Primavera e os raios de Sol come�aram a atravessar a terra. A andorinha disse adeus � Polegarzinha e reabriu o buraco que o toupeiro tinha feito no tecto da passagem. A luz do Sol encheu ambas de alegria, e a andorinha pediu � Polegarzinha que fosse com ela; podia subir para as suas costas e voariam para a floresta cheia de verdura. Mas a Polegarzinha sabia que o velho rato do campo ficaria triste se ela se fosse embora assim sem mais nem menos.
— N�o, n�o posso ir — disse ela.
— Ent�o adeus, adeus, linda menina bondosa! — respondeu a andorinha, voando em direc��o ao Sol.
A Polegarzinha viu-a subir no c�u, e os seus olhos encheram-se de l�grimas, porque se tinha tornado muito amiga da pobre andorinha.
— Tuit, tuit! — cantou a avezinha, voando em direc��o � floresta verde.
A Polegarzinha estava agora muito triste. N�o a deixavam sair para a claridade do Sol, e, nos campos onde vivia, o trigo era t�o alto que, para ela, era como uma floresta que se erguia muito acima da sua cabe�a.
— Tens de ter o teu enxoval pronto este Ver�o — disse o rato do campo, porque, entretanto, o vizinho toupeiro do casaco de veludo tinha proposto casamento � Polegarzinha. — Precisas de roupas de linho e l� e de muitos cobertores e len��is quando fores casada com o toupeiro.
A Polegarzinha teve de trabalhar arduamente com a roca, e o toupeiro contratou quatro aranhas para tecerem para ela de dia e de noite. Todas as tardes lhe fazia uma vista e dizia sempre que, quando o Ver�o acabasse e o Sol n�o estivesse t�o terrivelmente quente e deixasse de queimar a terra at� a deixar dura com uma pedra, ent�o casariam. Mas a Polegarzinha n�o estava nada satisfeita, porque n�o gostava daquele velho toupeiro t�o pomposo. Todas as manh�s, quando o Sol se erguia, e todas as noites, quando se punha, ela esgueirava-se l� para fora; quando o vento fazia ondular as espigas de trigo, conseguia ver o c�u azul e pensava sempre como era bom e belo viver ao ar livre. Desejava imenso ver de novo a sua amiga andorinha, mas ela n�o voltou a aparecer; tinha voado para o bosque verde coberto de folhas.
Quando o Outono chegou, o enxoval da Polegarzinha estava pronto.
— Casas daqui a quatro semanas — disse o rato do campo.
Mas a Polegarzinha come�ou a chorar e disse que n�o queria casar com o toupeiro.
— Que disparate! — respondeu o rato do campo. — N�o te ponhas com problemas. Arranjaste um marido espl�ndido, pois nem a rainha tem um casaco de veludo preto t�o bom como o dele! E pensa naquela cozinha e cave t�o bem fornecidas! Deves agradecer a tua boa sorte.
E, assim, chegou o dia do casamento. O toupeiro j� tinha ido buscar a Polegarzinha, pois ela ia viver com ele bem debaixo do solo; nunca mais poderia apanhar a luz radiante do Sol, porque o toupeiro n�o a suportava. Cheia de tristeza, foi dizer o �ltimo adeus ao Sol brilhante; enquanto vivera com o rato do campo, sempre a tinham deixado ir pelo menos at� � porta.
— Adeus, Sol brilhante! — disse ela, erguendo os bra�os em direc��o a ele e dando alguns passos no campo imenso, pois o trigo tinha sido ceifado e s� ficara o restolho. — Adeus, adeus — disse ela outra vez, abra�ando uma florzinha vermelha que crescia por entre os caules. — Se alguma vez tornares a ver a andorinha, diz-lhe que lhe mando saudades!
Nesse preciso momento ouviu um som — tuit, tuit — mesmo por cima de si. Era a andorinha.
Como estava, contente por ver a sua amiga Polegarzinha! Ent�o esta contou-lhe que tinha de casar nesse mesmo dia com o toupeiro e ir viver com ele debaixo da terra, onde o Sol nunca brilhava. E as l�grimas saltaram-lhe dos olhos s� de pensar nisso.
— Vem a� o frio Inverno — disse a andorinha. — Vou voar para longe, para os pa�ses quentes. Por que n�o vens comigo? Podes subir para as minhas costas e atares-te a mim com o teu cinto. Deixamos o toupeiro e a sua casa escura e voamos para muito, muito longe, por cima das montanhas, para um pa�s onde o Sol brilha ainda mais do que aqui, onde � sempre Ver�o e onde as matas e as florestas est�o cobertas das mais belas flores. Ah, vem comigo, querida Polegarzinha, tu que me salvaste a vida quando eu estava gelada na escura passagem debaixo da terra!
— Sim, vou contigo — acabou por dizer a Polegarzinha.
Sentou-se nas costas da ave e atou o cinto a uma das suas penas mais fortes. Ent�o, a andorinha ergueu-se muito alto no c�u e voou por cima de florestas, lagos e montanhas onde h� sempre neve. O ar gelado fazia a Polegarzinha tremer, mas ela enfiava-se debaixo das penas quentes da ave e s� espreitava para olhar, assombrada, para as belas coisas l� em baixo.
Por fim, chegaram aos pa�ses quentes. A�, o Sol brilhava com muito mais intensidade do que a Polegarzinha supunha ser poss�vel; o c�u parecia duas vezes mais alto. Ao longo das estradas, havia deliciosas uvas brancas e roxas; lim�es e laranjas pendiam das �rvores; o ar estava perfumado de mirto e de muitas outras plantas arom�ticas; e, pelos caminhos, corriam muitas crian�as lindas, a brincar por entre coloridas borboletas. Mas a andorinha voou ainda para mais longe, para onde a paisagem era tamb�m ainda mais bonita. E ent�o, � sombra de enormes �rvores verdes, na margem de um lago azul-safira, viram um pal�cio muito antigo constru�do em m�rmore branco, com videiras enroladas nas suas altas colunas. Mesmo no cimo das colunas havia muitos ninhos de andorinhas, e num deles vivia a amiga da Polegarzinha.
— A minha casa � esta — disse ela. — Mas, se quiseres escolher uma daquelas lindas flores ali em baixo, eu ponho-te l�, e podes viver feliz � tua vontade.
— Ah, como vou gostar! — gritou a Polegarzinha, batendo as m�ozinhas.
Uma grande coluna branca estava ca�da por terra, partida em tr�s bocados, e entre eles cresciam altas e belas flores brancas. A andorinha voou at� l� abaixo com a Polegarzinha e poisou-a numa p�tala. Ent�o, a Polegarzinha teve uma grande surpresa. Ali, no centro da flor, estava um principezinho, t�o belo e delicado que parecia feito de vidro. Tinha na cabe�a a coroa de ouro mais bonita que pode imaginar-se e nos ombros um par de asas coloridas e brilhantes, e n�o era maior do que a pr�pria Polegarzinha. Era o esp�rito que guardava a flor. Em cada flor havia uma criaturinha igual, mas ele era o rei de todas.
— Que bonito que ele �! — sussurrou a Polegarzinha � andorinha.
O principezinho ao princ�pio ficou muito assustado com a ave, que lhe parecia gigantesca, mas quando viu a Polegarzinha ficou cheio de alegria. Achou que ela era a mais bela de todas as criaturas que jamais tinha visto, mesmo entre as fadas das flores. Tirou a coroa de ouro da sua cabe�a e colocou-a na dela e perguntou-lhe como se chamava e se queria ser sua mulher e rainha de todas as flores.
Bem, este marido podia ela amar de verdade — era muito diferente do filho do sapo ou do velho toupeiro com o seu casaco de veludo. E por isso disse que sim ao belo pr�ncipe. Ent�o, ergueu-se de cada flor uma criaturinha, rapaz ou rapariga, homem ou mulher, t�o pequeninas e t�o bonitas que era emocionante v�-las. Todas deram uma prenda � Polegarzinha, mas a melhor de todas foi um lindo par de asas. Prenderam-nas aos ombros da Polegarzinha, e agora tamb�m ela podia voar de flor em flor. Toda a gente estava cheia de alegria: era como uma maravilhosa festa de Ver�o. A andorinha, l� em cima no seu ninho, cantou-lhes a can��o mais bonita que sabia, mas no fundo estava triste, porque gostava tanto da Polegarzinha que n�o queria separar-se dela.
— Nunca mais te chamar�s Polegarzinha — declarou o pr�ncipe das flores. — N�o � um nome suficientemente bonito para uma criatura t�o bela como tu. A partir de agora, vamos chamar-te Maia!
— Adeus, adeus — disse a andorinha, quando chegou a altura de voar de novo dos pa�ses quentes para a Dinamarca.
A�, ela tinha um pequeno ninho ao lado da janela do homem que escreve contos de fadas.
— Ouve, ouve — trinou a andorinha para o escritor de contos de fadas...
E foi assim que soubemos esta hist�ria.
Demais,né???Sempre foi meu conto favorito(escrito na Dinamarca)
OBS:A historia da Moura Torta foi escrita na Espanha,e a da polegarzinha na Greolândia(Dinamarca,é tão longe que quase ninguem conhece)Os dinamarqueses são otimos escritores!!!!Historias como o patinho feio,o soldadinho de chumbo e a pequena sereia foram escrtos por lá
Bom,amnhã publico mais contos!!!Tchau!!!
Bem,aí está um dos contos,espero que gostem:
A MOURA TORTA
1ª VERSÃO
Era uma vez um rei que tinha um filho único, e este, chegando a ser rapaz, pediu para correr mundo. Não houve outro remédio senão deixar o príncipe seguir viagem como desejava. Nos primeiros tempos nada aconteceu de novidades. O príncipe andou, andou, dormindo aqui e acolá, passando fome e frio. Numa tarde ia ele chegando a uma cidade quando uma velhinha, muito corcunda, carregando um feixe de gravetos, pediu uma esmola. O príncipe, com pena da velhinha, deu dinheiro bastante e colocou nos ombros o feixe de gravetos, levando a carga até pertinho das ruas. A velha agradeceu muito, abençoou e disse:- Meu netinho, não tenho nada para lhe dar: leve essas frutas para regado mas só abra perto das águas correntes. Tirou da sacola suja três laranja e entregou ao príncipe, que as guardou e continuou sua jornada.Dias depois, na hora do meio-dia, estava morto de sede e lembrou-se das laranjas. Tirou uma, abriu o canivete e cortou. Imediatamente a casca abriu para um lado e outro e pulou de dentro uma moça bonita como os anjos, dizendo:- Quero água! Quero água!Não havia água por ali e a moça desapareceu. O príncipe ficou triste com o caso. Dias passados sucedeu o mesmo.
Estava com sede e cortou a Segunda laranja. Outra moça, ainda mais bonita, apareceu, pedindo água pelo amor de Deus.O príncipe não pôde arranjar nem uma gota. A moça sumiu-se como uma fumaça, deixando-o muito contrariado.
Noutra ocasião o príncipe tornou a Ter muita sede. Estava já voltando para o palácio de seu pai. Lembrou-se do sucedido com as duas moças e andou até um rio corrente. Parou e descascou a última laranja que a velha lhe dera. A terceira moça era bonita de fazer raiva. Muito e muito mais bonita que as duas outras. Foi logo pedindo água e o príncipe mais que depressa lhe deu. A moça bebeu e desencantou, começando a conversar com o rapaz e contando sua história. Ficaram namorados um do outro. A moça estava quase nua e o príncipe viajava a pé, não podendo levar sua noiva naqueles trajes. Mandou subir para uma árvore, na beira do rio, despediu-se dela e correu para casa. Nesse momento chegou uma escrava negra, cega de um olho, a quem chamavam a Moura Torta. A negra baixou-se para encher o pote com água do rio mas avistou o rosto da moça que se retratava nas águas e pensou que fosse o dela. Ficou assombrada de tanta formosura. Meu Deus! Eu tão bonita e carregando água? Não é possível... Atirou o pote nas pedras, quebrando-o e voltou para o palácio, cantando de alegria.
Quando a viram voltar sem água e toda importante, deram muita vaia na Moura Torta, brigaram com ela e mandaram que fosse buscar água, com outro pote. Lá voltou a negra, com o pote na cabeça, sucumbida. Meteu o pote no rio e viu o rosto da moça que estava na árvore, mesmo convencida da própria beleza. Sacudiu o pote bem longe e regressou para o palácio, toda cheia de si. Quase a matam de vaias e de puxões. Deram o terceiro pote e ameaçaram a negra de uma surra de chibata se ela chegasse sem o pote cheio d'água. Lá veio a Moura Torta no destino. Mergulhou o pote no rio e tornou a ver a face da moça. Esta, não podendo conter-se com a vaidade da negra, desatou uma boa gargalhada. A escrava levantou a cabeça e viu a causadora de toda sua complicação.- Ah! É você, minha moça branca? Que está fazendo aí, feito passarinho? Desça para conversar comigo. A moça, de boba, desceu, e a Moura Torta pediu para pentear o cabelo dela, um cabelão louro e muito comprido que era um primor. A moça deixou. A Moura Torta deitou a cabeça no seu colo e começou a catar, dando cafuné e desembaraçando as tranças. Assim que a viu muito entretida, fechando os olhos, tirou um alfinete encantado e fincou-o na cabeça . esta deu um grito e virou-se numa rolinha, saindo a voar.
A negra trepou-se na mesma árvore e ficou esperando o príncipe, como a moça lhe tinha dito, de boba. Finalmente o príncipe chegou, numa carruagem dourada, com os criados e criadas trazendo roupa para vestir a noiva. Encontrou a Moura Torta, feia como a miséria. O príncipe assim que a viu, ficou admirado e perguntou a razão de tanta mudança. A Moura Torta disse:- O sol queimou minha pele e os espinhos furaram meu olho. Vamos esperar que o tempo melhore e eu fique como era antes.O príncipe acreditou e lá se foi a Moura Torta de carruagem dourada, feito gente. O rei e a rainha ficaram de caldo vendo uma nora tão horrenda como a negra. Mas, palavra de rei não volta atrás e o prometido seria cumprido. O príncipe anunciou seu casamento e mandou convite aos amigos A Moura Torta não acreditava nos olhos. Vivia toda coberta de seda e perfumada, dando ordens e ainda mais feia do que carregando o pote d'água. Todos antipatizavam com a futura princesa.Todas as tardes o príncipe vinha descansar no jardim e notava que uma rolinha voava sempre ao redor dele, piando triste e fazer fpena. Aquilo sucedeu tantas vezes que o príncipe acabou ficando impressionado. Mandou um criado armar um laço num galho e a rolinha ficou presa. O criado levou a rolinha ao príncipe e este a segurou com delicadeza, alisando as peninhas. Depois coçou a cabecinha da avezinha e encontrou um caroço duro.
Puxou e saiu um alfinete fino. Imediatamente a moça desencantou-se e apareceu bonita como os amores. O príncipe ficou sabendo da malvadeza da negra escrava. Mandou prender a Moura Torta e contou a todo o mundo a perversidade dela, condenando-a a morrer queimada e as cinzas serem atiradas ao vento. Fizeram uma fogueira bem grande e sacudiram a Moura Torta dentro, até que ficou reduzida a poeira. A moça casou com o príncipe e viveram como Deus com seus anjos, querida por todos. Entrou por uma perna de pinto e saiu por uma de pato, mandou dizer El-Rei Meu Senhor que me contassem quatro...
O ROMANCE DAS TRÊS LARANJAS
2ª VERSÃO
Havia um rei que tinha um filho. Quando este chegou à idade de casar, disse a seus pais:
- Quero me casar com a mulher mais formosa do mundo. Assim, vou percorrer o mundo até encontrá-la. Saiu do palácio e caminhou até chegar a uma fonte, onde parou para tomar água.
Ao inclinar-se para beber, viu refletidas na água, três laranjas. Ergueu os olhos e viu que de uma frondosa laranjeira pendiam três grandes e belas laranjas.
- Que saborosas devem ser, disse o príncipe, e dizendo isso, subiu na árvore e cortou as três preciosas laranjas. Partiu a primeira e, como por encanto, saiu dela uma jovem muito linda que, ao ver o príncipe, lhe disse: - Dá-me pão. - Não posso, disse ele, porque não tenho. - Então volto para minha laranja, disse a jovem. Desaparecendo, deixou a laranja intacta. Partiu o príncipe a segunda laranja e da fruta saiu outra jovem, muito mais bela que a primeira. - Dá-me pão, disse ao príncipe. - Não posso, pois não tenho, ele falou. - Então volto para minha laranja. A laranja se fechou e ficou como antes. O príncipe ficou pensativo e, decidiu conseguir pão, a fim de dar à ultima jovem da laranja. Assim pensava o jovem, quando coincidiu de passar por ali um cigano em seu coche.
- Amigo, gritou o príncipe - te darei uma moeda de ouro por um pedaço de pão. Rapidamente o cigano desceu da carruagem e correu a levar o pão ao príncipe. O príncipe ficou muito contente e satisfeito. Partiu a terceira laranja e, como havia imaginado, do coração da fruta saltou uma jovem muito mais formosa que as anteriores. - Dê-me pão, ela disse. O príncipe alegremente deu o pão à jovem, que em seguida falou: - Agora te pertenço, podes fazer de mim o que quiseres. - Contigo me caso, lhe disse o príncipe. Como a jovem estava nua, o príncipe queria antes vesti-la para levá-la ao palácio. Deu uma olhada na roupa do cigano que ainda permanecia ali, porem notou que estavam muito sujas. O príncipe então disse à jovem: - Espera aqui com este cigano até que eu volte com uma roupa.
O cigano tinha uma filha que viajava com ele no coche, que havia dormido durante todo o tempo em que a história das laranjas ocorria. Ao despertar, no momento em que o príncipe subia no cavalo, caiu de amores por ele. Desceu logo do coche e foi perguntar ao seu pai o que estava acontecendo. Ele lhe contou o ocorrido. A cigana, vendo a jovem, lhe disse: - Deixa-me te pentear para que fiques mais bonita para o regresso do príncipe.
A jovem consentiu, e enquanto a cigana penteava sua formosa cabeleira, sentiu que lhe cravavam um alfinete na cabeça. Imediatamente a dama da laranja se transformou numa pomba.
A cigana então tirou a roupa e se colocou no lugar onde ela estava, aguardando o príncipe. O príncipe voltou e quando viu a cigana, disse: - Senhora! Como escureceste! A cigana respondeu: - É que demoraste e o sol acabou me queimando. O príncipe, acreditando ser a mesma jovem da laranja, levou a cigana ao palácio e se casou com ela. Um dia, chegou uma pombinha ao jardim do rei e disse ao jardineiro:
- Jardineirinho do rei, como está o príncipe com sua mulher? - Umas vezes canta, porém mais vezes chora - disse o jardineiro. Todos os dias chegava a pombinha e fazia a mesma pergunta ao jardineiro, até que este contou a história ao príncipe. O príncipe deu ordem ao jardineiro para que prendesse a pombinha. O jardineiro untou de visgo a árvore onde diariamente pousava a pombinha e, quando esta chegou para sua visita diária, ao querer voar, ficou presa à árvore. O jardineiro apanhou-a e levou-a ao príncipe. O príncipe se enamorou da pombinha. Colheu-a com carinho e ao acariciar-lhe a cabeça, encontrou o alfinete que ali tinha sido cravado. Ao retirá-lo, imediatamente a pombinha se transformou na bela dama da laranja.
A formosa jovem contou sua aventura ao príncipe e, entrando os dois no palácio, comunicaram o ocorrido ao rei. O rei, indignado, deu ordens para que imediatamente matassem a cigana. O príncipe e a dama da laranja se casaram e foram felizes para sempre.
Gostaram???Olha que ainda tem mais!!!
A Polegarzinha
Era uma vez uma mulher que queria ter um filho muito pequenino, mas n�o sabia como havia de fazer para encontrar um. Ent�o, foi ter com uma velha bruxa e disse-lhe:
— Gostava tanto de ter um filho pequenino! N�o sabes dizer-me onde posso arranjar um?
— Oh, isso n�o � dif�cil — disse a bruxa. — Aqui tens um gr�o de cevada, e olha que n�o � da que cresce nos campos dos lavradores nem daquela que as galinhas comem. Planta este gr�o num vaso e ver�s o que acontece!
— Oh, obrigada! — disse a mulher, dando uma moeda de prata � bruxa.
Depois foi para casa e semeou o gr�o. N�o foi preciso esperar muito tempo para que nascesse uma bela flor; parecia uma t�lipa, mas as p�talas estavam muito fechadas como se fosse ainda um bot�o.
— Que linda flor! — disse a mulher, dando um beijo nas p�talas vermelhas e amarelas.
Nesse preciso momento, a flor abriu-se com um forte estalido. Era realmente uma t�lipa — agora via-se bem —, mas mesmo no centro da flor, no centro verde, estava sentada uma menina min�scula, graciosa e delicada como uma fada. N�o era maior que metade de um polegar, e por isso ficou a chamar-se Polegarzinha.
A cama em que dormia era uma casca de noz muito bem polida; tinha um colch�o de p�talas de violeta azuis-escuras e o seu cobertor era uma p�tala de rosa. Dormia ali � noite, mas durante o dia brincava em cima da mesa, onde a mulher tinha posto um prato de sopa cheio de �gua com um c�rculo de flores � volta, com os caules virados para o meio. Dentro do prato, a flutuar, estava uma grande p�tala de t�lipa em que a Polegarzinha se podia sentar e remar de um lado para o outro usando dois p�los brancos de cavalo como remos. Era lindo de se ver! Ela tamb�m sabia cantar, e tinha a vozinha mais fr�gil e mais doce que jamais se ouviu.
Uma noite, quando estava deitada na sua linda cama, um sapo entrou no quarto atrav�s de um vidro partido da janela. O sapo parecia muito grande e estava molhado quando saltou para cima da mesa onde a Polegarzinha dormia profundamente debaixo da sua p�tala de rosa.
— Ora aqui est� uma bela esposa para o meu filho! — disse o sapo.
E pegou na cama de casca de noz em que a Polegarzinha estava a dormir e saltou com ela atrav�s da janela para o jardim. No fim do jardim corria um largo regato, de margens pantanosas e lamacentas; era a� que o sapo vivia com o seu filho.
Este n�o era nada bonito; na realidade, era igualzinho ao pai.
— Croc! Croc! Brec-rec-rec! — foi tudo quanto disse quando viu a linda menina na casca de noz.
— N�o fales t�o alto, se n�o ela acorda — disse-lhe o pai. — Olha que pode fugir, porque � leve como uma pena de cisne. J� sei, vamos p�-la no meio do rio, em cima de uma daquelas grandes folhas de nen�far! Assim, ela vai pensar que est� numa ilha, porque � uma criaturinha min�scula. Entretanto, n�s podemos come�ar a preparar o melhor quarto debaixo da lama, para voc�s os dois l� viverem.
No regato, havia muitos nen�fares com grandes folhas verdes que pareciam flutuar soltas na �gua. A folha que estava mais longe era tamb�m a maior de todas, e foi nela que o velho sapo poisou a casca de noz com a Polegarzinha. A pobre menina acordou muito cedo e, quando viu onde estava, come�ou a chorar amargamente, porque havia �gua a toda a volta da grande folha e era imposs�vel voltar para terra.
Entretanto, o velho sapo andava metido na lama, decorando atarefadamente o quarto com juncos e flores aqu�ticas amarelas, para ficar bonito e alegre para a sua futura nora. Depois, acompanhado pelo filho, nadou at� � folha onde estava a Polegarzinha. Iam buscar a linda cama de casca de noz para a colocarem no quarto antes de a noivazinha ir para l�. O velho sapo, ainda dentro de �gua, fez uma profunda v�nia e disse � Polegarzinha:
— Este � o meu filho. Vai ser o teu marido, e voc�s os dois v�o viver muito felizes numa bela casa debaixo da lama.
— Croc! Croc! Brec-rec-rec! — foi tudo o que o filho disse.
Ent�o, pegaram na bonita caminha e l� foram a nadar com ela, enquanto a Polegarzinha ficava sozinha na folha verde, a chorar, porque n�o lhe apetecia nada viver com o velho sapo nem casar com o filho dele. Ora os peixinhos que nadavam ali por baixo tinham visto o sapo e ouvido o que ele dissera, de maneira que deitaram as cabe�as de fora para verem a menina. Mas, assim que o fizeram, viram como era bonita e ficaram cheios de pena por ela ter de ir viver na lama com o sapo. N�o, isso n�o podia acontecer! Juntaram-se em redor do p� verde da folha em que ela estava e puseram-se a ro�-lo sem parar.
Recorte em papel feito por
Hans Christian Andersen
Fonte:
Museus da Cidade de Odense
L� foi a folha, flutuando pelo regato, levando a Polegarzinha para longe, cada vez para mais longe, para onde o sapo n�o podia ir.
Quando ela passava, os passarinhos nas �rvores cantavam "Que linda criaturinha!" assim que a viam. E a folha l� ia a deslizar, cada vez para mais longe - e foi assim que a Polegarzinha chegou a outro pa�s.
Uma linda borboleta branca esvoa�ava por cima dela e acabou por poisar na folha, porque tinha come�ado a gostar da menina. Como ela estava feliz agora! O sapo j� n�o podia apanh�-la e era tudo maravilhoso � sua volta, para onde quer que olhasse. A �gua, onde o sol brilhava, parecia ouro a cintilar. A Polegarzinha tirou o seu cinto e deu uma ponta � borboleta amiga e atou a outra � folha. Agora � que ia mesmo depressa!
Nesse momento, um grande escaravelho apareceu a voar por cima dela. Assim que viu a menininha, agarrou-a num �pice pela cintura e voou com ela para o cimo de uma �rvore. A folha verde continuou a flutuar rio abaixo com a borboleta.
Meu Deus!, como a Polegarzinha ficou assustada quando o escaravelho a levou para cima da �rvore! E como teve pena da sua amiga, a borboleta branca! Mas o escaravelho n�o queria saber disso. Poisou na maior folha verde da �rvore e largou-a a�. Deu-lhe p�len para comer e disse-lhe que ela era muito bonita, embora n�o tanto como um escaravelho.
Em breve, todos os outros escaravelhos que viviam na �rvore foram visit�-la. Olhavam para ela, e as jovens escaravelhas encolhiam as antenas, dizendo: "Mas s� tem duas pernas, este insecto miser�vel! N�o tem antenas! Tem uma cintura t�o fina! Parece mesmo humana! Que feia que �!", e por a� fora, apesar de a Polegarzinha ser realmente uma criatura linda.
O escaravelho que a tinha levado tamb�m era desta opini�o, mas quando todas as escaravelhas disseram que ela era horr�vel, ele come�ou a pensar o mesmo e acabou por n�o querer saber dela; podia ir para onde quisesse. V�rias escaravelhas pegaram nela e voaram at� ao solo, deixando-a em cima de uma margarida. L� ficou ela a chorar, por ser t�o feia que os escaravelhos n�o a queriam — e, no entanto, era a criaturinha mais bonita que se podia imaginar, mais bela que a mais perfeita p�tala de rosa.
Durante todo o Ver�o, a pobre Polegarzinha viveu completamente sozinha na grande floresta. Teceu uma cama com ervas e pendurou-a como se fosse uma rede por baixo de uma grande folha de azeda, para ficar abrigada da chuva. Para comer apanhava mel e p�len das flores e bebia as gotas de orvalho que encontrava todas as manh�s nas folhas. E assim passou o Ver�o e o Outono, mas depois chegou o Inverno, o longo e frio Inverno. Os passarinhos, que t�o docemente tinham cantado, voavam agora para longe, as �rvores perdiam as folhas, as flores murchavam. Depois, a grande folha de azeda que lhe fazia de telhado come�ou a enrolar-se e murchou, at� que ficou apenas uma haste seca e amarela. A Polegarzinha tinha imenso frio, porque o seu vestido estava todo roto e ela era muito fr�gil e pequenina. Em breve morreria de frio. A neve come�ou a cair, e cada floco que ca�a sobre ela era t�o pesado como uma pazada atirada a um de n�s. Afinal, ela s� tinha dois cent�metros e meio de altura. Embrulhou-se numa folha murcha, mas n�o conseguiu aquecer-se, e tremia cada vez mais.
Por essa altura, j� tinha alcan�ado a orla da floresta. Mesmo ao lado havia um grande campo de trigo, mas este tinha sido ceifado h� muito tempo e s� se via o restolho seco na terra gelada. Para ela, aquilo era o mesmo que uma floresta para atravessar e oh!, como ela tremia de frio! Finalmente, chegou � porta de um rato do campo, que vivia numa casinha por baixo do restolho. Era aconchegada e confort�vel, com um armaz�m cheio de trigo, uma cozinha quente e uma sala de jantar. A pobre Polegarzinha parou � porta da casa do rato como se fosse uma mendiga e pediu se ele lhe dava um bocadinho de um gr�o, porque j� h� dois dias que n�o comia nada.
— Pobrezinha! — disse o rato do campo, que tinha muito bom cora��o. — Vem para a cozinha, que est� quente, e comes comigo.
Gostou tanto da companhia da Polegarzinha que acabou por lhe dizer:
— Podes ficar comigo durante o Inverno, mas tens de limpar e arrumar a casa e contar-me hist�rias. Gosto muito de hist�rias.
A Polegarzinha fez o que o velho rato do campo lhe disse; e o tempo foi passando agradavelmente.
— Em breve teremos uma visita — disse o rato do campo. — O meu vizinho vem visitar-me todas as semanas. A casa dele ainda � melhor do que a minha, com grandes e belos quartos, e ele usa um lindo casaco de veludo preto! Se conseguisses que ele casasse contigo, nunca mais te faltaria nada. Mas ele � quase cego, de maneira que tens de te preparar para lhe contar as melhores hist�rias que souberes.
A Polegarzinha n�o gostou muito da ideia. N�o lhe apetecia nada casar com o vizinho rico; era um toupeiro, e veio fazer a sua visita com o casaco de veludo preto. O rato do campo lembrou � Polegarzinha como ele era rico e culto; disse-lhe que a casa dele era vinte vezes maior do que a sua.
Que ele sabia muitas, muitas coisas, embora n�o gostasse do sol e das lindas flores, porque nunca os tinha visto. A Polegarzinha teve de cantar para ele, e cantou Tive uma nogueirazinha e Joaninha voa, voa. O toupeiro apaixonou-se pela sua linda voz, mas n�o disse nada, porque era muito cauteloso.
Ele tinha escavado recentemente uma passagem muito longa, que ia da sua casa � do vizinho, e disse ao rato do campo e � Polegarzinha que podiam ir visit�-lo quando quisessem. Mas pediu-lhes que n�o tivessem medo da ave morta que estava na passagem. Contou-lhes que a ave n�o tinha qualquer marca nem ferida, n�o lhe faltavam penas, e o bico estava intacto; devia ter morrido h� muito pouco tempo, com a chegada do Inverno, e, de alguma maneira, tinha ca�do na sua passagem subterr�nea.
Ent�o, o toupeiro agarrou num peda�o de madeira podre com a boca (porque a madeira podre brilha como fogo no escuro) e foi � frente para iluminar a longa passagem para os seus convidados. Depressa chegaram ao s�tio onde estava a ave, e o toupeiro empurrou o tecto com o focinho largo, levantando a terra para fazer um buraco que deixou entrar a luz do dia. E l� estava uma andorinha, com as lindas asas encostadas ao corpo, as pernitas e a cabe�a escondidas nas penas; a pobre ave de certeza que tinha morrido de frio. A Polegarzinha teve muita pena dela, porque amava todas as avezinhas, que tinham cantado e chilreado para ela de uma maneira t�o encantadora durante todo o Ver�o. Mas o toupeiro empurrou a andorinha para o lado com as suas pernitas curtas e disse:
— Esta j� n�o assobia mais! Que pouca sorte nascer ave! Felizmente que nenhum dos meus filhos ser� como elas. Uma ave n�o sabe fazer nada a n�o ser dizer tuit-tuit e depois morrer de fome no Inverno!
— Sim, l� nisso tens raz�o — disse o rato do campo. — Com todo o seu tuit-tuit, que � que elas fazem quando chega o Inverno? Morrem de fome e de frio. E, no entanto, toda a gente as acha muito importantes.
A Polegarzinha n�o disse uma palavra, mas, quando os outros recome�aram a andar, baixou-se, afastou meigamente as penas da cabe�a da andorinha e beijou-lhe os olhos fechados.
— Talvez esta seja a que cantou t�o suavemente para mim durante o Ver�o — pensou. — Que felicidade me deu esta pobre avezinha da floresta!
Ent�o, o toupeiro tapou o buraco que tinha feito para deixar entrar a luz do dia e acompanhou as visitas a casa. Mas nessa noite a Polegarzinha n�o conseguia dormir, de maneira que levantou-se e teceu uma cobertazinha de feno. Quando acabou, foi p�-la em cima da ave. Ao lado, deixou um pouco de lanugem de cardo que tinha encontrado na sala de estar do rato do campo, para que a ave pudesse repousar quentinha sobre a terra fria.
— Adeus, linda andorinha! — disse ela. — Adeus e obrigada pelas tuas belas can��es no Ver�o, quando as �rvores estavam verdes e o Sol brilhava t�o alegremente sobre n�s todos!
Depois encostou a cabe�a ao cora��o da andorinha — mas ficou logo muito espantada, porque parecia que alguma coisa batia l� dentro. Era o cora��o da andorinha a bater. N�o estava morta, apenas entorpecida pelo frio, e, como tinha sido aquecida, come�ava a voltar a si.
No Outono, as andorinhas voam todas para terras mais quentes, mas, se uma delas se atrasa, o frio pode faz�-la gelar; ent�o cai no ch�o e depressa fica coberta de neve.
A Polegarzinha tremia, assustada; a ave era muito maior do que ela, que s� tinha dois cent�metros e meio de altura. Mas encheu-se de coragem e aconchegou a lanugem de cardo ao corpo da pobre andorinha. Depois, foi a correr buscar a sua coberta, uma folha de hortel�, para lhe tapar a cabe�a.
Na noite seguinte, esgueirou-se outra vez para visitar a andorinha — ela estava realmente viva, mas t�o fraca que mal p�de abrir os olhos para olhar para a Polegarzinha. Ali estava ela, com um pedacinho de madeira podre na m�o, porque n�o tinha outra lanterna.
— Obrigada, obrigada, linda menina — disse a andorinha doente. — Aqueceste-me t�o bem que depressa estarei suficientemente forte para voar ao sol brilhante.
— Oh! — exclamou a Polegarzinha —, ainda est� muito frio l� fora! H� neve e gelo por todo o lado. Fica a� na tua caminha quente que eu trato de ti.
Depois levou-lhe �gua numa folha, e a andorinha bebeu e contou-lhe como tinha magoado uma asa numas silvas e, por isso, n�o tinha conseguido voar t�o depressa como as outras andorinhas quando partiram para terras mais quentes. Por fim, acabara por cair, e n�o se lembrava de mais nada. N�o fazia a menor ideia de como tinha ido parar ali.
Durante todo o Inverno, a andorinha ficou na passagem subterr�nea. A Polegarzinha tratou dela e tornou-se muito sua amiga. Mas n�o disse nada ao toupeiro nem ao rato do campo, porque eles n�o gostavam de avezinhas. Por fim, chegou a Primavera e os raios de Sol come�aram a atravessar a terra. A andorinha disse adeus � Polegarzinha e reabriu o buraco que o toupeiro tinha feito no tecto da passagem. A luz do Sol encheu ambas de alegria, e a andorinha pediu � Polegarzinha que fosse com ela; podia subir para as suas costas e voariam para a floresta cheia de verdura. Mas a Polegarzinha sabia que o velho rato do campo ficaria triste se ela se fosse embora assim sem mais nem menos.
— N�o, n�o posso ir — disse ela.
— Ent�o adeus, adeus, linda menina bondosa! — respondeu a andorinha, voando em direc��o ao Sol.
A Polegarzinha viu-a subir no c�u, e os seus olhos encheram-se de l�grimas, porque se tinha tornado muito amiga da pobre andorinha.
— Tuit, tuit! — cantou a avezinha, voando em direc��o � floresta verde.
A Polegarzinha estava agora muito triste. N�o a deixavam sair para a claridade do Sol, e, nos campos onde vivia, o trigo era t�o alto que, para ela, era como uma floresta que se erguia muito acima da sua cabe�a.
— Tens de ter o teu enxoval pronto este Ver�o — disse o rato do campo, porque, entretanto, o vizinho toupeiro do casaco de veludo tinha proposto casamento � Polegarzinha. — Precisas de roupas de linho e l� e de muitos cobertores e len��is quando fores casada com o toupeiro.
A Polegarzinha teve de trabalhar arduamente com a roca, e o toupeiro contratou quatro aranhas para tecerem para ela de dia e de noite. Todas as tardes lhe fazia uma vista e dizia sempre que, quando o Ver�o acabasse e o Sol n�o estivesse t�o terrivelmente quente e deixasse de queimar a terra at� a deixar dura com uma pedra, ent�o casariam. Mas a Polegarzinha n�o estava nada satisfeita, porque n�o gostava daquele velho toupeiro t�o pomposo. Todas as manh�s, quando o Sol se erguia, e todas as noites, quando se punha, ela esgueirava-se l� para fora; quando o vento fazia ondular as espigas de trigo, conseguia ver o c�u azul e pensava sempre como era bom e belo viver ao ar livre. Desejava imenso ver de novo a sua amiga andorinha, mas ela n�o voltou a aparecer; tinha voado para o bosque verde coberto de folhas.
Quando o Outono chegou, o enxoval da Polegarzinha estava pronto.
— Casas daqui a quatro semanas — disse o rato do campo.
Mas a Polegarzinha come�ou a chorar e disse que n�o queria casar com o toupeiro.
— Que disparate! — respondeu o rato do campo. — N�o te ponhas com problemas. Arranjaste um marido espl�ndido, pois nem a rainha tem um casaco de veludo preto t�o bom como o dele! E pensa naquela cozinha e cave t�o bem fornecidas! Deves agradecer a tua boa sorte.
E, assim, chegou o dia do casamento. O toupeiro j� tinha ido buscar a Polegarzinha, pois ela ia viver com ele bem debaixo do solo; nunca mais poderia apanhar a luz radiante do Sol, porque o toupeiro n�o a suportava. Cheia de tristeza, foi dizer o �ltimo adeus ao Sol brilhante; enquanto vivera com o rato do campo, sempre a tinham deixado ir pelo menos at� � porta.
— Adeus, Sol brilhante! — disse ela, erguendo os bra�os em direc��o a ele e dando alguns passos no campo imenso, pois o trigo tinha sido ceifado e s� ficara o restolho. — Adeus, adeus — disse ela outra vez, abra�ando uma florzinha vermelha que crescia por entre os caules. — Se alguma vez tornares a ver a andorinha, diz-lhe que lhe mando saudades!
Nesse preciso momento ouviu um som — tuit, tuit — mesmo por cima de si. Era a andorinha.
Como estava, contente por ver a sua amiga Polegarzinha! Ent�o esta contou-lhe que tinha de casar nesse mesmo dia com o toupeiro e ir viver com ele debaixo da terra, onde o Sol nunca brilhava. E as l�grimas saltaram-lhe dos olhos s� de pensar nisso.
— Vem a� o frio Inverno — disse a andorinha. — Vou voar para longe, para os pa�ses quentes. Por que n�o vens comigo? Podes subir para as minhas costas e atares-te a mim com o teu cinto. Deixamos o toupeiro e a sua casa escura e voamos para muito, muito longe, por cima das montanhas, para um pa�s onde o Sol brilha ainda mais do que aqui, onde � sempre Ver�o e onde as matas e as florestas est�o cobertas das mais belas flores. Ah, vem comigo, querida Polegarzinha, tu que me salvaste a vida quando eu estava gelada na escura passagem debaixo da terra!
— Sim, vou contigo — acabou por dizer a Polegarzinha.
Sentou-se nas costas da ave e atou o cinto a uma das suas penas mais fortes. Ent�o, a andorinha ergueu-se muito alto no c�u e voou por cima de florestas, lagos e montanhas onde h� sempre neve. O ar gelado fazia a Polegarzinha tremer, mas ela enfiava-se debaixo das penas quentes da ave e s� espreitava para olhar, assombrada, para as belas coisas l� em baixo.
Por fim, chegaram aos pa�ses quentes. A�, o Sol brilhava com muito mais intensidade do que a Polegarzinha supunha ser poss�vel; o c�u parecia duas vezes mais alto. Ao longo das estradas, havia deliciosas uvas brancas e roxas; lim�es e laranjas pendiam das �rvores; o ar estava perfumado de mirto e de muitas outras plantas arom�ticas; e, pelos caminhos, corriam muitas crian�as lindas, a brincar por entre coloridas borboletas. Mas a andorinha voou ainda para mais longe, para onde a paisagem era tamb�m ainda mais bonita. E ent�o, � sombra de enormes �rvores verdes, na margem de um lago azul-safira, viram um pal�cio muito antigo constru�do em m�rmore branco, com videiras enroladas nas suas altas colunas. Mesmo no cimo das colunas havia muitos ninhos de andorinhas, e num deles vivia a amiga da Polegarzinha.
— A minha casa � esta — disse ela. — Mas, se quiseres escolher uma daquelas lindas flores ali em baixo, eu ponho-te l�, e podes viver feliz � tua vontade.
— Ah, como vou gostar! — gritou a Polegarzinha, batendo as m�ozinhas.
Uma grande coluna branca estava ca�da por terra, partida em tr�s bocados, e entre eles cresciam altas e belas flores brancas. A andorinha voou at� l� abaixo com a Polegarzinha e poisou-a numa p�tala. Ent�o, a Polegarzinha teve uma grande surpresa. Ali, no centro da flor, estava um principezinho, t�o belo e delicado que parecia feito de vidro. Tinha na cabe�a a coroa de ouro mais bonita que pode imaginar-se e nos ombros um par de asas coloridas e brilhantes, e n�o era maior do que a pr�pria Polegarzinha. Era o esp�rito que guardava a flor. Em cada flor havia uma criaturinha igual, mas ele era o rei de todas.
— Que bonito que ele �! — sussurrou a Polegarzinha � andorinha.
O principezinho ao princ�pio ficou muito assustado com a ave, que lhe parecia gigantesca, mas quando viu a Polegarzinha ficou cheio de alegria. Achou que ela era a mais bela de todas as criaturas que jamais tinha visto, mesmo entre as fadas das flores. Tirou a coroa de ouro da sua cabe�a e colocou-a na dela e perguntou-lhe como se chamava e se queria ser sua mulher e rainha de todas as flores.
Bem, este marido podia ela amar de verdade — era muito diferente do filho do sapo ou do velho toupeiro com o seu casaco de veludo. E por isso disse que sim ao belo pr�ncipe. Ent�o, ergueu-se de cada flor uma criaturinha, rapaz ou rapariga, homem ou mulher, t�o pequeninas e t�o bonitas que era emocionante v�-las. Todas deram uma prenda � Polegarzinha, mas a melhor de todas foi um lindo par de asas. Prenderam-nas aos ombros da Polegarzinha, e agora tamb�m ela podia voar de flor em flor. Toda a gente estava cheia de alegria: era como uma maravilhosa festa de Ver�o. A andorinha, l� em cima no seu ninho, cantou-lhes a can��o mais bonita que sabia, mas no fundo estava triste, porque gostava tanto da Polegarzinha que n�o queria separar-se dela.
— Nunca mais te chamar�s Polegarzinha — declarou o pr�ncipe das flores. — N�o � um nome suficientemente bonito para uma criatura t�o bela como tu. A partir de agora, vamos chamar-te Maia!
— Adeus, adeus — disse a andorinha, quando chegou a altura de voar de novo dos pa�ses quentes para a Dinamarca.
A�, ela tinha um pequeno ninho ao lado da janela do homem que escreve contos de fadas.
— Ouve, ouve — trinou a andorinha para o escritor de contos de fadas...
E foi assim que soubemos esta hist�ria.
Demais,né???Sempre foi meu conto favorito(escrito na Dinamarca)
OBS:A historia da Moura Torta foi escrita na Espanha,e a da polegarzinha na Greolândia(Dinamarca,é tão longe que quase ninguem conhece)Os dinamarqueses são otimos escritores!!!!Historias como o patinho feio,o soldadinho de chumbo e a pequena sereia foram escrtos por lá
Bom,amnhã publico mais contos!!!Tchau!!!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Justo hoje!!!!
Justo hoje aconteceram duas coisa horriveis comigo vou contar pra vocês:
1.Tem um trabalho de grupo e EU fiquei exatamente com as piores pessoas possíveis!!!!(minhas amigas disseram que era exagero,mas elas não entedem,porque ficaram todas no mesmo grupo)
2.Eu tava na aula,ai esqueci de fechar a minha caneta azul preferida(justo a preferida!!!)Aí eu fiquei,não sei porque,segurando a caneta ela ESTOROU bem na minha mão.Sujou minhas duas mãos todinhas!!!!.Claro que,como a professoara não deixa a gente ir ao benheiro depois do recreio,fiquei cobrindo a mão(esquerda,pois eu preciso da direita para escrever)com o paninho do meu óculos.Cheguei em casa,deu um monte de trabalho pra tirar a tinta.Está tudo limpo agora,mas a tinta sujou tambem metade da minha unha e aí que deu trabalho.Pior é que a unha continua suja e a tinta secou!!!Vê se pode?!
1.Tem um trabalho de grupo e EU fiquei exatamente com as piores pessoas possíveis!!!!(minhas amigas disseram que era exagero,mas elas não entedem,porque ficaram todas no mesmo grupo)
2.Eu tava na aula,ai esqueci de fechar a minha caneta azul preferida(justo a preferida!!!)Aí eu fiquei,não sei porque,segurando a caneta ela ESTOROU bem na minha mão.Sujou minhas duas mãos todinhas!!!!.Claro que,como a professoara não deixa a gente ir ao benheiro depois do recreio,fiquei cobrindo a mão(esquerda,pois eu preciso da direita para escrever)com o paninho do meu óculos.Cheguei em casa,deu um monte de trabalho pra tirar a tinta.Está tudo limpo agora,mas a tinta sujou tambem metade da minha unha e aí que deu trabalho.Pior é que a unha continua suja e a tinta secou!!!Vê se pode?!
terça-feira, 11 de maio de 2010
Tirinha!!!!

Eu resolvi colocar essa tirinha aqui aqui porque é muito engraçada!!!!!Vocês já devem ter visto,mais eu vi hoje!!!!
Passei em tudo!!!
Oi!!!
Eu já comentei com vocês sobre a revista atrevidinha???é a melhor revista teen do mundo!!!!
A mamãe fez assinatura anual.Vai chegar daqui a duas semanas.O pior é que duas semanas são 14 dias e as minhas provas começam daqui a vinte dias.Como sempre,vou ter que estudar 1000 dias antes....Eu é que não quero ficar de recuperação!!!!!!
Falando nisso,eu recebi meu boletim.Claro,passei em tudo.O que significa...FÉRIAS!!!!!!!!!!!Claro,ainada temos mais umas provitas esse mês e depois,finalmente ferias!!!valeu a pena ter estudado feito uma condenada!!!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Uma poesia
Bem,hoje eu to inspirada e resolvida e resolvi fazer uma poesia:
Mechas Rosa
Existem mechas cor-de-rosa
Que são como uma maquiagem
Ajudam a melhorar a imagem
E mostrar sua cultura
Isso é coisa de quem gosta de rock
De punk e de quem toca guitarra
De meninas que adoram isso
Meninas rockeiras
Se você não gosta,fica meio cafona
Por isso só faça se tiver coragem
essa tal "maquiagem"
Para não se arrepender depois
e relamar,ora pois
Use só de vez em quando,
e não pinte o cabelo todo
faça como essa imagem no meu perfil
ou seu cabelo ficará por um fil
Iai,gostaram?E eu não copio de lugar nenhum!
Para você,deixo uma mensagenzinha:
domingo, 9 de maio de 2010
Nada da Tmj 21
Como já é tarde da noite vou postar pouca coisa
Bjs
sábado, 8 de maio de 2010
Nada de mais...
Hoje eu coloquei um novou perfil no msn(esse acima)
Poxa,alguem ai tem a TMJ 21?Já procurei em quase todas as bancas da cidade e nada!!!!Parece que vai chegar só semana que vem.
Eu tava baixando uns gifs pra colocar aqui no blog.Eu achei uns gifs muito maneiros mesmo!!!Agora as postagens vão ter sempre gifs e vcs vão poder copiar e colocar no blog de vcs!!!!
Eu realmente amo gifs,só que eu ñ sei fazer!!!Pesquisei na internet,mas não achei nada que fizesse sentido.Ouvi dizer que é com um progama aí
Ahhhh,tenho uma novidade pra contar,é sobre meu primeiro CD.
É o Under My Skin,da Avril Lavigne,meu primeiro CD(primeiro de muitos!!)Mas eu queria mesmo é que...Ah!!!!Queria que tanta coisa tivesse acontecido hoje.vou fazer uma lista:
1.Que chegasse a TMJ 21 em alguma banca da cidade
2.Que a internet não estivesse tão lerda
3.Que o primeiro exemplar da atrevidnha chegasse
4.Que tivesse algem on no msn
5Que eu soubesse fazer gifs
6.E é só
Ah,tenho que ir
Tchau
Poxa,alguem ai tem a TMJ 21?Já procurei em quase todas as bancas da cidade e nada!!!!Parece que vai chegar só semana que vem.
Eu tava baixando uns gifs pra colocar aqui no blog.Eu achei uns gifs muito maneiros mesmo!!!Agora as postagens vão ter sempre gifs e vcs vão poder copiar e colocar no blog de vcs!!!!
Eu realmente amo gifs,só que eu ñ sei fazer!!!Pesquisei na internet,mas não achei nada que fizesse sentido.Ouvi dizer que é com um progama aí
Ahhhh,tenho uma novidade pra contar,é sobre meu primeiro CD.
É o Under My Skin,da Avril Lavigne,meu primeiro CD(primeiro de muitos!!)Mas eu queria mesmo é que...Ah!!!!Queria que tanta coisa tivesse acontecido hoje.vou fazer uma lista:
1.Que chegasse a TMJ 21 em alguma banca da cidade
2.Que a internet não estivesse tão lerda
3.Que o primeiro exemplar da atrevidnha chegasse
4.Que tivesse algem on no msn
5Que eu soubesse fazer gifs
6.E é só
Ah,tenho que ir
Tchau
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Eu!!!!!

Pra começar,meu nome é Clarisse e eu tenho 10 anos.Nesse blog,vou falar da minha vida,sobre novidades e outras coisitas...
Pra me conhecerem melhor,vou fazer um perfil,contando tudo sobre mim.
Nome:Clarisse
Idade:10 anos
Signo:Peixes
Usa óculos:Sim,só pra escrever na escola(por isso a imagem de um óculos lá no alto do blog)
Amigas:Não posso colocar ainda,pois eu tenho que pedir permissão pra ela para colocar.Depois,quando pedir,eu coloco.
Roupas preferidas:Minha blusa preferida é uma que eu uso muito pra ir no cinema.Ela tem as mangas longas,e tem o nome "ROCK"Bem no meio.Minha calça preferida é uma que parece jeans,mas é malha.Eu apelidei ela "inglesinha",pois ela pode ser usada com short ou saia por cima,coisa muito comum na Inglaterra.Meu short preferido é um rosa com o desenho de uma libélula,e a minha saia preferida é uma branquinha com listras roxas na ponta.
Personagens preferidos:Pucca,Plush Poison,e TMJ(Turma da Mônica Jovem).
Sites preferidos:Maquina de Quadrinhos e Club penguin.
Personalidade:Sou calma e um pouco tímida.
Passatempo preferido:Ler
Editora prefeida:Editora Fundamento
Série de Livros preferida:Querido Diário Otário
Tipo de música favorito Rock
Cantora preferida:Avril Lavigne
Filme Preferido:Alice no País das Maravilhas(o que tá no cinema)
Filme Preferido:Alice no País das Maravilhas(o que tá no cinema)
Revista teen preferida:Atrevidinha,minha mãe fez a assinatura,o primeiro exemplar vai chegar daqui a 3 semanas(ou 4,sei lá)
Acessório preferido:Tiara!!!Eu tenho uma coleção enooorme.Ontem eu ganhei uma nova,eu tô usando agora,é vermelha e branca,toda quadriculada.
O que amo:Internet
Bem,acho que é só.Todo mundo já me conhece!!!
Assinar:
Postagens (Atom)